A Casa de Alba demarca-se do modelo tradicional de Residência para pessoas com perturbações mentais. Vocábulos como doente, cantina e dormitório, são substituídos por residente, cozinha, sala de jantar e quarto de dormir. O enfoque é centrado na pessoa como um todo, enquanto ser idiossincrático, capaz, com potencialidades e limitações, e nas relações que se estabelecem entre todos os residentes e equipa clínica.
A Fundação presta apoio integrado - psicológico, psiquiátrico e psicossocial com alojamento, alimentação e apoio na organização das rotinas diárias. Desejavelmente todos os residentes têm um papel ativo na Casa de Alba, de acordo com as capacidades de funcionamento psicossocial de cada um, nomeadamente através da compra de géneros e confeção das refeições e da gestão da habitação. Com este espírito de Comunidade Terapêutica pretende-se promover a autonomia, a funcionalidade e a recuperação pessoal dos residentes. A gestão das atividades da Casa e das interações que nela ocorrem são perspetivadas como momentos únicos, catalisadores de mudança e potenciadores de qualidade de vida.
Há lugar a uma contrapartida pecuniária a cargo dos residentes ou suas famílias, embora se admita que em alguns casos seja possível obter apoio do Instituto de Segurança Social ou do Ministério da Saúde.
A nossa forma de trabalhar é sustentada por evidência científica (evidence-based practice), sendo continuamente e sistematicamente avaliada para aprender e melhorar (practice-based evidence).
Privilegiamos assim as dinâmicas de grupo, a participação ativa nas tarefas do dia-a-dia e o potencial terapêutico da relação humana com técnicos experientes e treinados para manter ambientes terapêuticos. Favorece-se o desenvolvimento de um ambiente seguro e contentor, onde a empatia e a ausência de juízos de valor, possibilitam a expressão e regulação graduais dos afetos e emoções.
A Fundação Romão de Sousa surge da necessidade e premência de contribuir com respostas integradas e eficazes para a reabilitação de pessoas com perturbações mentais graves. A maioria das pessoas que acompanhamos chegam com diagnósticos na linha das psicoses, esquizofrenias ou perturbações de personalidade. A Fundação foi instituída por escritura pública de 8 de Julho de 2009 e foi reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social e Pessoa Coletiva de Utilidade Pública por despacho de 30 de Junho de 2010 da Ministra da Saúde, tendo sido efetuado o registo oficioso por despacho da Subdiretora Geral da Segurança Social de 13 de Julho de 2010.
A equipa técnica
Equipa multidisciplinar com experiência nacional e internacional
Programas terapêuticos da Casa de Alba
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